Com Jennifer Garnner, Kylie Rogers, Queen Latifah e Martin Henderson no elenco, o filme é ótimo. Sim, pois todos que vivem reclamando de suas vidinhas pacatas e rotineiras deveriam levantar as mãos para o céu e agradecer por tudo.
O filme é baseado em fatos reais, de uma família que mora no Texas, suas três filhas, uma delas com algum tipo de doença que médico nenhum consegue diagnosticar. Até ser encaminhada à Boston em um médico que dizem ser O CARA. Ele consegue descobrir o sofrimento da pequena garotinha e dá-se inicio ao tratamento com a mesma. O drama aperta desde já, com a doença informada incurável, e mostra a luta de uma mãe desesperada para salvar sua filha e sua família. Cenas fortes fazem o roteiro andar e junto as lágrimas escorrem por todos os lados. O longa como já disse é baseado em fatos reais deixando o longa mais triste ainda. Com todo sofrimento a mãe começa questionar a fé e a esperança que tem em Deus. A trama chega ao clímax e eu já não conseguia mais segurar o choro, e deu-se à conclusão e significado do nome do longa (que é baseado em um livro do mesmo), e trás à tona toda questão de fé, existência de Deus, e esperança. O filme é muito simples, sem muita produção pois apostou forte no elenco e na atuação de cada um (que já digo foi sensacional, principalmente Garner no papel de mãe sofredora), e na trama com base no drama. O filme valeria cada centavo se houvesse estreado nos cinemas do interior, como estamos numa época concorrida nas salas de todo cinema, teve sua estreia com circuito bem reduzido (Rio de Janeiro e São Paulo), mas quem puder assistir em Blu-Ray ou mesmo baixá-lo aproveite e faça, não perca tempo. O filme acontece e nos faz pensar em nossa vida, faz olharmos pro nosso próprio umbigo e aceitar nossos problemas e desafios de outra maneira. Nota para o filme: 9,8 OBS: Garner me conquistou com sua atuação simples e grandiosa. Digna de um Oscar.
