Período de carnaval, muitas questões sociais como preconceito, assédio e machismo, passam despercebida, ou são ignoradas, e parte sociedade resiste em permanecer com a sua historinha que isto é “cultural”.
Pra mim é falta de mais investimento em cultura, de continuar discutindo questões como gênero e educação política - que gera o mal gosto, mal caráter. Não é momento de brincadeira no carnaval, é momento de ficar atento.
Não se pode confundir um evento como este como uma “brincadeirinha” atoa, onde tudo pode, essa “confusão”, abre espaço para boa parte da sociedade continuarem achando que suas atitudes não estão sendo percebidas, e que em alguns casos passam dos limites – previsto na constituição -, e esbaram na cara da intolerância. Perversidade é uma doença cronica - falta de educação - de pessoas que insistem (ou não conseguem) não evoluir. Não faça isso com você mesmo, procure ajuda.
Se for pro carnaval, lembre-se: vista a sua fantasia, não se classifique, a descrição em alguns casos começa por você, ao se olhar no espelho. Não faça isso, tenha atitude, vá, brique com vontade na folia, lembre-se, faça valer seu respeito, sua educação.
Muitas pessoas insistem em confundir brincadeira e liberdade com preconceito e intolerância, e acabam extrapolando os limites. Esse tipo de comportamento abre espaço para o machismo, a homofobia e a segregação.
Esperamos que a alegria do carnaval contagie todos, independente do gênero, raça, cor, classe social… Afinal, estamos em um estado de alegria, vivendo igualdade.