É do Tarantino, é bom...
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- 21 de jan. de 2016
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Não me importo qual seja a sua opinião sobre Quentin Tarantino, mas vai ter que concordar que basta começarmos a ouvir o nome dele, e de seu envolvimento em algum projeto cinematográfico que nos aguça o interesse de querer assistir, qual a história da vez, seu jeito de contar, e o que ele vem propor na primeira novidade do diretor; filmar o longa em 70mm, mesmo formato usado pelo classico Ben hur, ideal para paisagem e cenas com sequencia de ação. Bom, é do Tarantino, é bom, claro!
“Cultuado, criticado ou incompreendido. Não importa qual seja a opinião sobre Quentin Tarantino, o fato é que basta o nome do diretor norte-americano de 56 anos estar associado a algum projeto para aguçar o interesse de mídia e público. Tal como Steven Spielberg, Martin Scorsese e Christopher Nolan, Tarantino conseguiu se tornar um dos poucos diretores a habitar o imaginário da cultura popular ao criar uma identidade, baseada na construção de personagens anti-heróis, diálogos ousados e na apresentação de uma estética que flerta tanto com o cinema independente quanto com o mainstream. Ah, e a violência? E o sangue?”
Possa ser que alguém discorde de mim, possa ser que não. Mas cada um te seu jeito de contar sobre esse cineasta, eu apenas tenho o meu.Quero aqui falar dos atores, das falas, do roteiro. Discordando ou não dos outros, em os Oito odiados, ele é formidável em seus diálogos, seus atores tem poder de usar esses recursos, graças claro ao bom roteiro, tão bem elaborado, distribuído magistralmente. Palavras bem ditas e colocadas no momento certo. Roteiro do Tarantino, pra mim é a maior marca do diretor. Um diretor que melhor desenvolve contextos. O ritmo do filme esta no dialogo, nessa ruptura. Diálogos essenciais para manter o expectador ligado no filme, com tantos planos abertos. Ver um filme do Tarantino é como abrir um livro, sentir as palavras, uma por uma no meu tempo, falas impostas magistralmente pelo grande Tarantino em seus atores. Alguns assistiram o filme com a intenção de ver as coisas acontecerem, e não se prenderam de imaginar elas acontecerem. É isso que vi no filme do Tarantino.
PRIVILÉGIO - “Eu desenvolvi uma reputação de que cada novo filme que faço é um novo gênero. Amo faroestes, e eu sempre quis fazê-los. Eu sinto que você precisa fazer três faroestes para se considerar um autêntico diretor do estilo e eu acho que tenho algo a contribuir. Depois que eu fiz Django, eu meio que peguei uma noção do que estava fazendo, então pensei: ‘Deixe-me fazer outro faroeste para eu realmente mostrar o que eu aprendi!’”, afirmou Tarantino em coletiva realizada em São Paulo, para o lançamento de Os 8 odiados, ao lado do ator Tim Roth.
O FILME - Os oito odiados de Tanrantino, nos cinemas brasileiros em janeiro de 2016. A história acompanha um grupo de estranhos que é obrigado a passar dias abrigado em uma estalagem durante uma nevasca, nos EUA pós-Guerra Civil. O elenco estelar conta com Samuel L. Jackson, Jennifer Jason Leigh, Tim Roth e Channing Tatum.
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