CineTeatro Samuel Campelo reabre nesta sexta (18/12) às 18h após reforma que custou R$ 7 milhões.

O espaço totalmente modernizado, tem espaço para 500 pessoas.

Foram preciso 20 anos de espera, sendo 15 para a reforma, que sempre atrasava. Um processo demorado, angustiador pela população que não aguentava tanta data de abertura. A fachada e o piso de azuleijo e ladrinhos são originais. Inicialmente orçada em R$ 5 milhões, a obra custou R$ 7 milhões para que o espaço pudesse oferecer codições técnicas adequadas. Um templo clássico e moderno ao mesmo tempo, com novos equipamentos, como poltronas, equipamentos de climatização, acústica e toda parte cenográfica e cenotécnica, além de um café. Dos 832 lugares que tinha, sua capacidade foi reduzida para 500 pessoas, dessas 8 para cadeirantes, 8 para pessoas com mobilidade reduzida e 6 para pessoas especiais (Obesas), com capacidade para suportar até 250 kg. Rampa de acesso, as fileiras ganham um aumento maior, e mais saídas de emergencias. Desta forma com modernidade o CineTeatro mantem a história viva na memória dos Jaboatonense.

Foram reconstruida toda a plateia e palco, pelo tempo que estava fechado, não se adequava mais a estrutura técnica para ultilização. O Cineteatro Samuel Campelo, localizado em Jaboatão Velho, volta a ser entregue ao público nesta sexta-feira (18/12). Lembrando que a cerimônia será para convidados, mas a partir do domingo, o espaço recebe uma programação gratuita até às vésperas do Carnaval.

HISTÓRIA - O Cineteatro Samuel Campelo, localizado na Praça Nossa Senhora do Rosário, Centro Histórico de Jaboatão, foi erguido onde em 1909 teve início a construção do Teatro Rosa e Silva, depois Cineteatro Municipal, demolido em 1947, para dar lugar a uma nova edificação pela Companhia de Melhoramentos e Diversões. Foi este imóvel, que passou por uma reforma em 1956, que foi se deteriorando com o tempo, até o seu fechamento em 2000 e que é reinaugurado 15 anos depois.

Seu patrono, Samuel Campelo, nascido em Escada em 12 de outubro de 1890, foi um prodígio do jornalismo e do teatro, tendo começado a escrever para a imprensa aos 13 anos, estreando no palco três anos depois, sendo também cronista, promotor público e advogado. Entre suas atividades, foi administrador do Teatro de Santa Isabel. Morreu aos 49 anos, deprimido, desgostoso com a política do Estado Novo de Vargas.

Foto: Marcelo Ferreira/PMJG