“Entramos de um jeito e saímos de outro, a mente para a arte muda”.
- Por Dênnys D`Lima
- 17 de jul. de 2015
- 4 min de leitura
Alguns começam em escolas, outros são descobertos por profissionais, cursos... A Letícia Freitas, hoje completa seus 18 anos, é natural de Recife/PE mas mora em Jaboatão dos Guararapes e, começou seu contato com a arte ainda pequena, na frente do espelho. Qual criança não já se viu na frente do espelho? Imitando alguma celebridade famosa que não sai da memória? Acho que todas. Pois bem, era assim que a mãe da Letícia Freitas a via todos os dias na frente do espelho: imitando alguma celebridade famosa. Seja dançando ou imitando esses artistas que olhamos na TV. Talvés esse fosse o único jeito de não dizer um não a querida filha e deixar que o sonho de ser artista se tornasse real. E foi assim. O seu primeiro contato foi numa escola de arte; fez teste e de cara passou para nunca mais deixar o corpo sem movimentos.

Antes de se dedicar a carreira de atriz e bailarina a Letícia, cantava em algumas bandas (a Barca Maluca e Filhos da Luz), durante sua infância. O primeiro contato com o teatro surgiu através da prima, a Thamyres Soares. “Ela, minha prima, fazia parte de uma companhia de teatro, eles estavam precisando de uma atriz, fui, fiz o teste e, comecei a estudar teatro”. Cita. Mas de fato, Seu contato profissional mesmo foi na AD Produções Artísticas. Segundo ela: “As experiências e ensinamentos que eu guardo são de que ninguém sai da AD, da mesma forma que entrou. Nunca. Entramos de um jeito e saímos transformados, não tem outro jeito, a sua mente para arte muda, por conta dos aprendizados ali adiquiridos. Saímos com muito mais vontade de fazer arte e não importa o lugar. Aprendi como uma atriz se comporta em cena e fora dela também, não é só decorar o texto, vai muito mais além. Tive o privilégio de vivenciar com profissionais com poucas e muitas experiências, pessoas com um trabalho sério na AD. Tive noção de que quando estamos no palco, independente; atuando ou dançando, que quando eu entro, tenho que ter uma responsabilidade muito séria, respeito com o publico que está ali te assistindo, que não posso ser a mesma pessoa do cotidiano, tenho o dever de passar a mensagem certa, de levar a minha arte de forma séria para cada um que ali me assiste”. Essas são algumas das memórias que a Letícia guarda da AD produções Artísticas, uma produtora de arte.
O ballet surgiu na vida dela aos 9 anos.Tudo começou mesmo através da dança do ventre e do jazz, onde ambas tem movimentos parecidos, daí então ela vai estudar numa escola de ballet e na primeira aula não quis sair mais, como ela mesmo diz: “Eu queria muito ir além e, me apaixonei e nunca mais eu quis sair das aulas, toda semana eu estava lá e, até hoje estou dançando”. Além de dançar ela procura se profissionalizar constantemente. Ela está terminando o ensino médio e pretende cursar uma curso superior. A letícia ainda dar aulas de dança, buscar uma economia através da arte. “É maravilhoso, não existem palavras que possam expressar esse amor, por que você ver crianças que não tem nenhum conhecimento com arte. Você muda a vida delas para sempre, como mudaram a minha. Ensinar é um prazer que poucos têm. Você se sente realizada”. “Acho que minhas maiores inspirações fazem isso: Ana Bota Fogo. Uma bailarina excelente”. Um grande exemplo disto é a professora de ballet da Letícia que aos 50 anos serve de exemplo para muitos.
O que ela leva mesmo são memórias de profissionais e exemplos que ficam marcados. Como ela mesma diz: “Todos os meus mestres foram importantes, cada um dentro de suas possibilidades. A Fernanda Siqueira me mostrou o poder da dançar, já a Inez de Lima me mostrou e me ensinou toda técnica do Ballet a Brayner me deu o primeiro contato com o teatro e o Dênnys D'Lima, foi muito além do trabalho com o texto, não erá só o diretor dos ensaios. Nunca. Ele sempre me ensinou direitinho os caminhos do profissionalismo, - era muita orientação - num estado tão difícil quando se fala em arte. Para ele não basta fazer arte por fazer, por amor... Sempre procurou nos ajudar na questão do profissionalismo, qualificação e, me abriu horizontes, isto levarei sempre comigo, sou grata, pois estou no caminho certo”.
A Letícia Freitas, assim como muitos outros artistas que estão começando têm um Jeito de Contar arte com muita personalidade, força e não abandona suas vontades, que mesmo com dificuldades se faz uma profissional atuante, seja no teatro, no ballet ou dando aulas. “Quem conhece alguma arte; aproveite bastante, que a use o bastante e, quem não teve ainda esse contato, procure logo e descubra”. A vida de um artista é cheia de desafios e obstáculos que nos causam dor e sofrimento todos os dias, porém não há emoção maior que a glória e o prazer que se sentem com o caloroso aplauso após cada trabalho realizado.
Fotos: Arquivo pessoal
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