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Cinema paulista brilha no Janela Internacional

  • Foto do escritor: Jeito de Contar
    Jeito de Contar
  • 30 de out. de 2014
  • 2 min de leitura

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Uma dose tripla de cinema brasileiro nesta quinta-feira (30/10), no Cinema São Luiz, dentro da programação do Janela Internacional de Cinema. São dois longas-metragens e um curta do movimento superoitista pernambucano, dos anos 1980.

Os dois longas representam a nova cinematografia paulista. O musical de terrorSinfonia da necrópole, de Juliana Rojas, concorre na Mostra Competitiva e será exibido às 19h. A seguir, às 21h05, o Super 8 Se colar olhou, de Ivan Cordeiro, antecede a sessão especial de Obra, de Gregorio Graziozi.

Para um festival que privilegia o terror, a apresentação de Sinfonia da necrópole é mais do que bem-vinda. Afinal, Juliana Rojas e o parceiro Marco Dutra, que já fizeram uma série de curtas e um longa-metragem (o ótimo Trabalhar cansa), são dois cineastas super talentosos.

Depois de Trabalhar cansa, que representou o Brasil na Mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes, em 2011, a dupla deu um tempo e cada um fez seu primeiro longa-metragem solo. Marco, no início do ano, lançou seu hipnótico Quando eu era vivo; Juliana, por seu turno, percorre os circuitos dos festivais com Sinfonia da necrópole, já visto em Paulínia, Gramado, Mostra de São Paulo. Agora, o Janela.

Em Paulínia, Juliana confessou seu fascínio pelos cemitérios. A trama acompanha os esforços de Deodato (Eduardo Gomes) em se tornar aprendiz de coveiro. Na sua luta diária para vencer o mal estar diante dos mortos, ele tem um alento com a chegada de uma nova funcionária (Luciana Paes), que é enviada para fazer o recadastramento dos túmulos. A estrutura do filme é bem semelhante à dos musicais americanos, com os atores parando para cantar em meio às cenas. A diferença é que os ritmos são brasileiros, com letras muito bem escritas (Juliana) e bem orquestradas (Marco).

Primeiro longa-metragem de Gregório Graziozi, Obra tem no elenco o ator pernambucano Irandhir Santos, o gaúcho Júlio Andrade e a inglesa Lola Peploe (filha do roteirista Mark Peploe, que esteve no Janela ano passado). A sessão dupla não acontece por acaso. Um cemitério clandestino está no centro dos questionamentos do personagem de Irandhir, um arquiteto que sente o peso da responsabilidade quando assume um grande projeto. Além disso, ele espera o nascimento do primeiro filho.

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