Música regional nordestina, com uma pegada rock, uma mistura de coco, ciranda, maracatu, xote, embolada e xaxado é o estilo da banda Paranã Puka. A banda tem influências de vários artistas da região; grupos, movimentos e bandas que eternizaram seus estilos, como o movimento mangue que teve como líder o saudoso Chico Science nos anos 90.
“Ao longo de nossa história de existência já fizemos várias apresentações, muitas delas memoráveis como a de São Luiz - MA, Centro de Convenções da UFPE, bares, shows ao ar livre, etc. Apresentamo-nos em programa de TV, e em diversos rádios locais”. A banda é foi formada pelos alunos do curso de Licenciatura e Geografia da UFPE, com o intuito de se divertir e levar mensagem através do seu estilo a todos.
Sábado 18/06, a partir das 20h00 a banda realiza evento pra comemorar seus 10 anos de resistência cultural, o evento acontece no Xinxin da Baiana, no Carmo, em Olinda. Alem da Banda, o publico vai conferir as Bandas Aliados CP, Coco Santiago, e Conexão PE. Os ingressos estão sendo vendidos no próprio espaço, ao lado do Clube Atlântico de Olinda em Olinda e no Xinxin das Artes ou pelo telefone/whatsapp 99268-4638.
A entrada custa R$10 (para todos), mais um quilo de alimento não perecível que será revertido para uma instituição social que desenvolve atividade cultural com a Juventude.
A origem do nome: "O topônimo Pernambuco tem sua origem no Canal de Santa Cruz, “que cerca em redondo à ilha de Itamaracá”, o qual era denominado pelos nativos de Paranã-puka, o que quer dizer “mar furado”. Antes da chegada do primeiro donatário, a primitiva feitoria de Cristóvão Jacques (1516), localizada no hoje denominado Sítio dos Marcos (Igarassu), já era chamada de Feitoria de Pernambuco.
A versão em questão é referendada por inúmeros autores, deste os primeiros cronistas dos séculos XVI e XVII até os nossos contemporâneos, como Antônio Houaiss.
Este último, no seu Dicionário da Língua Portuguesa, afirma ser o topônimo Pernambuco originário do “tupi para’nã ‘rio caudaloso’ e pu’ka, gerúndio de pug, ‘rebentar, estourar, furar-se, ser furado, arrombado’; para Antenor Nascentes, esse étimo confirma-se em inúmeros autores, dentre os quais frei Rafael de Jesus, em Castrioto Lusitano “…uma abertura à qual os naturais chamam pernambuco, que, em sua língua, é o mesmo que pedra furada ou buraco que fez o mar de que se forma a garganta da barra”; frei Vicente do Salvador, na sua História do Brasil escrita entre o final do século XVI e início do século XVII, ensina que “Pernambuco, que quer dizer mar furado, em respeito a uma pedra furada por onde o mar entra, a qual está vindo da ilha de Tamaracá”; D. Francisco Manuel de Melo, em Epanáforas, diz que “Pernambuco, que quer dizer mar furado, em respeito a uma pedra furada por onde o mar entra, a qual está vindo da ilha de Tamaracá”.
"Nós escolhemos esse nome no momento ´porque tínhamos uma musica que falava sobre a origem desse nome e quando fizemos a banda estávamos sem boas idéias para escolher um nome para a banda, foi quando Edmilton, um antigo integrante e fundador da banda deu a sugestão de deixarmos esse nome enquanto agente pensava em outro "melhor", mas como agente começou a se apresentar, principalmente em calouradas da federal, com esse nome e muitas pessoas já nos conheciam por esse nome, mesmo sendo um nome difícil de pronunciar, resolvemos não mexer e deixar assim mesmo, ademais que esse nome tem uma história muito importante por trás e pra nós é um grande orgulho poder levar esse nome conosco."
