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Linguista Pasque Sipro Neto promove um espetáculo politico da nossa líguas e liguagens

  • por Dênnys D'Lima
  • 16 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

O encerramento da 11ª Fliporto – Festa Literária de de Pernambuco, edição 2015 (15/11), teve um espetáculo de língua portuguesa, linguista Pasquale Cipro Neto brindou o público com uma conferência sobre os usos da língua portuguesa e as diversas nuances e particularidades de interpretação de textos poéticos. Da língua de Camões, seus usos e práticas, foi a abordagem de Pasquale na palestra de encerramento da Fliporto, ele foi um convidado muito ousado e blindou o público, sobre os usos da língua portuguesa e as diversas nuances e particularidades de interpretações de textos poéticos. Pasquale abriu a conferência com a música “Língua”, do Caetano Veloso que junto que canta junto a Elsa Soares. Entrevistado pela Jornalista Morna Dorf que conduziu brilhantemente essa última conferença.


“Toda discussão da língua é, em si, uma meta debate que inclui as possibilidades e impossibilidades de realizar-se. Muitos já questionam se ainda falamos português ou já podemos dizer que somos falantes e viventes de uma língua ‘brasileira’. Não entendo assim, mas…questões teóricas à parte, o que se pode dizer é que a língua é sempre viva e deve ser celebrada por aquilo que ela manifesta: a cultura, a música, a arte, o pensamento e todas as subjetividades e objetividades”, afirmou.


A palavra “gosto”, contida na canção, não é por acaso, ela não só remete ao gostar no sentido comum, mas também ao sentido de ter preferência por algo, ou simplesmente pelo sentido do paladar. “Gostar de roçar a língua de Luís de Camões é quase uma celebração do encontro das duas pontas de nossa língua: a falada pelo poeta português escritor de ‘Os Lusíadas’, com aquilo que se tem de mais contemporâneo: a música popular e a língua do rap”, falou ele. Na canção, usa-se conjunções poéticas e diversos ritmos para celebrar a língua.


O Cipro Neto, foi além da análise da língua, entrou no campo da politica, sendo taxativo ao dizer ao publico que ainda resistente em defender a ditadura. Todos esses que empunham cartazes defendendo a volta da ditadura devem estar acometidos de alguma doença, Cretinos fundamentalista. Nem o inferno basta para aqueles que vão para a rua pedir intervenção militar”. finalizou sob palmas dos presentes.


Foto: Danilo Galvão

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