top of page
  • Texto e Imagem: Dênnys D'Lima | AD Produções

A sensação de escrever e a capacidade de se expor a criar um olhar do publico e da critica.

Todo o dia é um dia daqueles: repleto de turbilhão, de sensações. Pernambuco guarda uma luta permanente, porque no dia a dia a guerra se torna tensa. A nossa arma é a vontade de levantar-se todas as manhãs. É sem dúvidas uma dose de resistência e de aglutinação dessa gente-artista.


Desatou-me a vontade de escrever.

Foto: Arquivo pessoal

“Transformar a experiência humana,

os sentimentos a mais bizarra das imaginações

em literatura é uma arte”. (Raimundo Carrero)



Nada é vazio quando escrevo. Por mais “Andréias” que eu tenha em mente é fruto de muitas referencias, muita pesquisa mesmo, essa é a dica. Há sempre algum caminho para manter viva a arte da escrita.


Só quem tem paixão encara de fato esse oficio. Sinto-me melhor a cada dia, poder sentar e conversar com pessoas, ouvi-las, e transformar suas histórias; escrever isso, aquilo, assim fica melhor... Um exercício minucioso, repleto de técnicas, inspiração nem sempre conta na hora de colocar no papel, cada escritor não despreza as técnicas, é uma paixão árdua, um dom que poucos encaram essa trajetória. Pernambuco é uma terra de escritores consagrados, que durante suas labutas chegaram ao reconhecimento sem leis de incentivos e o surgimento da tecnologia, o único contato eram com as folhas. Ainda não encontrei a fama, nem procuro ela. Quero apenas que meu trabalho que vem da escrita também, faça algo por alguém, que de alguma forma transforme suas vidas: Se eu tiver alcançado isso, já é de grande tamanho.

São rascunhos juntados de ideias para que um dia possa coloca-las em contato com o leitor, seja através do próprio livro, ou da forma como você ler agora. Sabe daquelas histórias que ficam pra vida toda? Pois bem, agora aqui sentado relembrei do conto Marcelo, Marmelo, Martelo da Ruth Rocha, meu primeiro contato com a literatura quando eu era criança e estudava na escola Maria Anunciada em Carpina/PE. Acho que foi nesse tempo que decidi brincar de ser escritor- e até hoje ainda brinco Rsrsrs -, de ficar observando as pessoas e tentar escrever algumas historinhas. Mas para brincar de ser escritor é preciso ler uma, duas, reler novamente e continuar lendo de tudo, nada é vazio por mais “Andréias” que eu tenha em mente é fruto de muitas referencias, muita pesquisa mesmo, essa é a dica. Há sempre algum caminho para manter viva a arte da escrita. Como disse-me em meu aniversário a Camila Candeias, publicitária: "Continue assim, criando, estudando e produzindo. Escrevendo historias impressionantes e dando vida a mais ''Andréias''. E aqui estou eu comemorando esse dia do escritor, com elas, minhas Andréias.
Rascunhos da Andréia Bailariana, do curta-metragem "EU"

O AUTOR - Dênnys D'Lima é Ator, Diretor, Cineasta e Jornalista. Dono de suas "Andréias", personagens de suas histórias. Aqui, no Jeito de Contar, ele produz conteúdo sobre Cinema.

3 visualizações0 comentário
bottom of page