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As vidas múltiplas do escritor Fernando Pessoa em debate no Congresso Literário

  • por Assessoria/Fliporto
  • 15 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Caracterizar-se de maneira diferente do que se realmente é constitui uma duplicidade – e foi sobre isso a segunda mesa de discussão do Congresso Literário. O poeta, compositor e intérprete português, Sérgio Godinho e o tradutor israelense, Ioram Melcer, falaram sobre o tema “Mentiras sinceras, verdades fingidas: As vidas duplas (e múltiplas) do escritor”. A mediação da conversa foi da jornalista Norma Couri.


Ioram Melcer é tradutor das obras do poeta Fernando Pessoa, homenageado desta 11ª Festa Literária Internacional de Pernambuco, para o hebraico. A primeira obra traduzida para o idioma foi o “Livro do Desassossego”. “Ao traduzir Pessoa, estou dando um presente a outro público”, disse referindo-se ao público que não tinha acesso a obra de sucesso do português, por conta da diferença entre os idiomas.


Ao lembrar de Fernando Pessoa ambos relataram sobre a essência de ser escritor e do ato de compor uma obra. “Às vezes escrevo algo e riu de mim mesmo, mesmo que seja uma tragédia, pois escrevo o que estava sentindo dentro de mim naquele momento”, confessou o israelense Ioram. Já Sérgio Godinho, chamou atenção para a multiplicidade do artista: “O escrever e o criar, por essência, tornam-se um ato solitário. A essência da ficção e do artista é buscar outro Eu”.


Foto: Danilo Galvão

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