A ARTE DO BALLET CONTINUA VIVA NOS MOVIMENTOS DA CLAUDIA FERNANDES

Não é de hoje que a dança toma conta da Claudia Fernandes, e sim, desde criança e, ao invés de chamar de filhas suas bonecas, ela as chamava de alunas; um processo meio que indisciplinar e inconsciente. Mas hoje aquelas atitudes evidenciam porque aquela garotinha brincava de escola de dança com suas bonecas. Aos 16 anos a Claudia começava seu processo profissional na dança, e aos 18 anos ingressa na UFPE no curso de Pedagogia com o intuito de associar a dança ao processo educacional. Formou-se, fez cursos e capacitações.

A Claudia pode realizar uns dos grandes sonhos dos bailarinos (as) naquela época: ganhou uma bolsa de estudo e passou três anos em Cuba, estudando dança na escola de Alicia Afonso; disciplina rígida e eficaz para a sua evolução quanto bailarina. Em 2009 fez pós-graduação em psicopedagoga Clinica e Institucional, fez especialização em ballet clássico na UFRJ, um processo transformador para a evolução pessoal e profissional.

Hoje, e sempre, a Claudia matem suas atividades, digamos de um modo invejoso, como ela diz: ‘não dar pra vir de arte no Brasil, pois as dificuldades são as mesmas de todos’. A falta de incentivo e valorização do artista quanto transformador social. Mas a Cláudia conseguiu unir a arte ao trabalho – ao emprego paralelo que todos que fazem arte têm que ter. ‘Não dar para viver apenas como bailarina’, nos anos 90 já era difícil à fluidez da dança. Hoje existem grandes escolas como a Bolshoe no Paraná que dar chances a bailarinos (as).

A Claudia é uma professora como todas as outras que adora lecionar, uma arte de poder usar a pedagogia e a dança e tirar dela uma economia, deixando de ser arte um substantivo hobby (ou seria um adjetivo).

Em Jaboatão dos Guararapes a Claudia Fernandes atua muito bem na área da dança e é um exemplo de profissionalismo. Um exemplo que muitas de suas alunas querem seguir: força, determinação e foco pra aprender muito com os pés sofridos.