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10ª Noite da Resistência Negra em Cajueiro Seco, um dia inteiro dedicado à reflexão do negro na so

Por, Dênnys D`Lima


Um dia inteiro dedicado à reflexão sobre a cultura, história e a inserção do negro na sociedade. Cortejo, bandas, oficinas, grafitagem, capoeira, contação de historias, encontros de batuqueiros, afoxés e outras manifestações da cultura de origem africana. Programação para todos os gostos. Politicas públicas voltadas para o pensamento negro na comunidade e seu protagonismo quanto cidadão de um país. Em 20 de novembro de cada ano é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra. A data tem como referencia a morte do líder Zumbi dos Palmares morto em 20 de novembro de 1695, na Serra da Barriga atual Estado de Alagoas. Zumbi é o símbolo da resistência negra no Brasil. Lutou contra a escravidão e pela liberdade da religião e da cultura africana no Brasil.

A 10ª Edição do projeto, Noite da Resistência Negra, em Cajueiro Seco-Jaboatão dos Guararapes, aconteceu, sexta feira (21/11) e, teve como tema “A tolerância religiosa e a valorização da vida da juventude negra”, foi um dia completo de mobilização social. As oficinas ocorreram na Escola Rubem Moreira, já no palco, na praça, houve diversas apresentações de grupos, alunos das escolas municipais em parceria com o CRAS/Cajueiro Seco e bandas convidadas. Cada apresentação contou um pouco a historia do negro em suas melodiais e recitais. A juventude das escolas confeccionaram cartazes que foram expostos no palco do evento, dessa forma contribuíram a partir de suas visões, sobre a importância do negro na construção cultural da comunidade.

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Foram mais de três mil pessoas que prestigiaram o evento que foi realizado pelo Centro Espírita Ilê Axé de Xangô. O grande momento da noite foi à saída do cortejo religioso do pai Antônio, que mostrou a diversidade cultural, arrastando a multidão, celebrando o protagonismo do negro na construção da história. No palco, o publico pode dançar ao som da sambada da Diva do coco, afoxés, maracatus, recital, além dos alunos batuqueiros que estavam caracterizados com as pinturas corporais típicas da cultura Afro.

A banda Bicho de Lama trouxe um repertorio musical típico ao dia da resistência, o publico se emocionava com cada música, ainda apresentaram varias bandas dentro da programação que não deixou o publico cansado. Cada banda levou seus fãs que gritavam, dando assim o brilho do evento que busca sempre a igualdade para o entendimento da cultura. Esse ano, a 10ª edição homenageou o Reverendo Jadson, Neide Silveira, Diva do Coco, Mestre Val, Professor Regis e Vandi, pessoas importante que dão sua contribuição pela incessante busca do dialogo politico entre brancos e negros, que lutam contra o preconceito e pelo fortalecimento da igualdade de gênero.


Foto: Marcelo Ferreira

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