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HIP HOP – PE: Entretenimento, mobilização e formação cultural no “Linduzinho Prazeres”.

  • Foto do escritor: Jeito de Contar
    Jeito de Contar
  • 14 de set. de 2014
  • 2 min de leitura

Foi nos subúrbios de Nova Iorque, nos EUA na década de 70 que emergia uma manifestação cultural, o hip-hop, capaz de enfrentar todos os tipos de problemas: pobreza, violência, racismo, tráfico, carências de infraestrutura, de educação, entre diversas questões sociais. Os jovens da época encontravam nas ruas o único espaço de lazer, talvez a única “entrada” para fugir do mundo das gangues.

O HIP HOP – PE foi realizado no domingo 15/09 às 18h no espaço viaduto Geraldo Melo, mais conhecido como “Linduzinho Prazeres”, e manteve-se esse tom único usado na década de 70. Não é de agora que essa atividade cultural vem ganhando força pelas ONGS que defendem a atividade, como também por parte de órgãos públicos que entendem que iniciativas como estás, deve ser melhor compreendida quando se estar lado a lado com os direitos humanos consti

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tuídos, fazendo necessários para que cada cultura possa ser desenvolvida com força e protagonismo. O que se viu foi exatamente isto, atores, agentes sociais, preocupados não só em levar o entretenimento, mas garantir a mobilização dos protagonistas da cultura Hip Hop no município, e formando os agentes para que eles possam garantir incentivos através dos programas do governo para tornar-se fato que o hip hop também é a inclusão da sociedade dentro de suas histórias.

Segundo a Associação Metropolitana de Hip Hop e realizadora do evento, essa é uma estratégia para mobilizar os protagonistas que fazem a cultura do hip hop, que eles se façam presentes, nesse ato, que não é só cultural como também sócio politico, onde a instituição já vem tendo essas ações a mais de dez anos, com a parceria do Rapper Sr. Kbeça, que ajuda a fortalecer as intervenções existentes desde dois mil e doze, sabendo que Jaboatão dos Guararapes é uns dos berços da cultura do hip hop pernambucano e quando a juventude é inserida na cultura hip hop, ela se identifica e fortalece o alto estima do cidadão, esses sãos os reflexos que os efeitos positivos produzem através das vontades dos agentes culturais.

Houve formação com o diretor do Centro de Música da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Paulo Cesar, que ficou lisonjeado com a recepção do hip hop de Jaboatão dos Guararapes. Na ocasião, trouxe a Pernambuco a Primeira Oficina de Divulgação e Mobilização para edital no Nordeste, onde o Prêmio selecionará 370 iniciativas culturais inéditas. As inscrições estão abertas até 09 de outubro.

O hip Hop é cultura, a comunidade no Brasil inteiro vai se reconhecer participante de um movimento que transcende as fronteiras de Pernambuco. “Pra quem não sabe, o hip hop, não é uma dança, não é uma música, não é uma moda, é tudo isso junto, o movimento do hip hop é uma atitude, inclusive pedagógica sobre a forma de pensar que a sociedade entende como marginal, e absolutamente não é. As frases, as grafitagem são de profunda reflexão e a sociedade precisa reconhecer isso, e não achar que tem haver com o marginalismo”. disse Paulo Cesar. A sociedade está tendo ciência disso. Porque reconhece o hip hop como um movimento social capaz de debater. O hip hop, não é só entretenimento é mais que isso, é arte, e precisamos refletir. Quem não refletiu está atrasado.

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